sexta-feira, 24 de setembro de 2010

VIVER PARA VIVER

Viver “para viver”-


Viver para amar...
Amar para viver...
Servir para ser feliz...
A verdadeira alegria se consegue à medida que se ama.
Quem não compreende não ama.
Amar é dizer sim a quem nos diz não.
Em todo tempo ama o amigo, e na aflição se faz o irmão...
Viver para alcançar o infinito.
Viver para sentir a partícula do mais profundo amor, que se estende no infinito azul dos luzeiros celestiais, a desvendar os mistérios ao longo da vida...
Para que sofrer? Para que chorar?
Para que desprezar?
Porque o homem se inclina à maldade, se ele é inspirado a fazer instintivamente o bem?
Porque buscar paz através da guerra?
A paz não se busca,
a paz se alcança à medida que se atinge a “consciência”...
A paz é uma presença de espírito...
Se o homem pensasse no bem de seu próximo, como no seu próprio, certamente compreenderia a si mesmo...
A vida é uma eterna busca.
Para que correr se o final da carreira é tornar ao pó?
Buscar e correr sim, mas buscar o bem;
Correr a carreira a fim de alcançar a vitória.
O homem, ser estimado e admirado pelo seu criador,
se é rejeitado, culpa a si mesmo.
Deus, ser invisível, é tão presente e eficaz quanto a nossa própria existência.
É partícula misteriosa que infunde no íntimo da alma a vibração pela felicidade...
Todo ser que respira, louva ao seu criador!
As aves gorjeiam no campo,
A cachoeira faz jorrar as límpidas águas,
o mar revolto faz quebrar as ondas,
As árvores se acariciam ao tocarem as folhas...
O firmamento e o alvejar das nuvens...
O gotejar da chuva...
O despertar do sol...
O amanhecer e o anoitecer de cada dia...
Mesmo de longe, me contento em contemplar as estrelas...
Tudo me faz sentir amor, vibrar pela vida...
Tudo me faz cantar, mesmo sem timbre de voz.
Tudo me faz sorrir, mesmo na tristeza.
Tudo me faz romper os muros e caminhar além do destino...
Vida, que amo por expressar: coragem audaz!
Que me diz: sê forte! Levanta-te! Ergue-te!
Vida tu és o amor,
Amor tu és a vida...
Tudo se unifica em função do amor:
Amor tu és a própria função da existência.

Antonia Marques

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